terça-feira, 17 de maio de 2011

Eu sou a semente do sangue...

Cristão executado na fogueira da inquisição

Meus irmãos meu coração está apertado enquanto escrevo este post, enquanto lia o que vou escrever para vocês daqui a pouco, minha mente fez uma viajem a centenas de anos atrás, num período chamado de forma correta de "a idade das trevas", tempo em que a igreja do senhor foi humilhada e devastada, durante vários séculos pela igreja papal, este é o relato de alguém que foi torturado pela inquisição:

"Na primeira tortura, entraram três carrascos que, ao deixar o condenado apenas de calção, puseram-no de costas sobre uma espécie de tarimba. Ao começarem a operação, puseram-lhe ao redor do pescoço um anel de ferro e outros ao redor de cada pé, a fim de fixá-lo na tarimba. Por estarem, assim  estirados aos seus membros, ataram-lhe duas cordas ao redor de cada coxa que ao passar sob a tarimba por meio de furos, foram, a um sinal combinado esticadas ao mesmo tempo por quatro homens.


Não é difícil imaginar as dores que lhe sobrevieram de imediato. As cordas pouco espessas, cortaram-lhe a carne até os ossos, e fez brotar sangue em oito lugares diferentes . Ao persistir o preso em não confessar o que pediam os inquisidores, as cordas foram esticadas, da mesma maneira, quatro vezes sucessivas.


A aplicação da segunda tortura foi como segue: forçaram-lhe os braços para trás, de forma que as palmas das mãos ficaram viradas para fora, atrás dele. Então, com uma corda que as unia pelo pulso, e que era erguida por um torno, juntavam-nas gradualmente entre si, até se tocarem os dorsos das mãos, que estiveram paralelas. Como consequência desta violenta contorção, seus ombros deslocaram-se, e ele lançou uma quantidade considerável de sangue pela boca. Este suplício repetiu-se três vezes. Depois disso, foi levado de volta à masmorra, onde o cirurgião recolocou-lhe no lugar os ossos deslocados.


Dois meses após a segunda tortura, o preso, meio recuperado, foi novamente levado à câmara de torturas, e ali, pela última vez, sofreu outro tipo de tormento, infligido duas vezes sem interrupção. Os carrascos puseram-lhe ao redor do corpo uma grossa cadeia de ferro que, ao cruzar o peito, terminava nos pulsos. Puseram-no de costas contra uma grossa tábua, onde havia em cada extremidade uma roldana, através da qual corria uma corda atada ao final da cadeia em seus pulsos. Então o carrasco, ao estender a corda através de um torno que estava a certa distância, atrás dele, esticava ou espremia seu estômago, conforme a tensão dos extremos das cadeias. Torturaram-no de tal modo que lhe deslocaram totalmente os pulsos e os ombros, que logo foram reencaixados pelo cirurgião. Os desalmados, porém, não satisfeitos, aplicaram o tormento uma segunda vez, e ele o suportou - embora mais doloroso - com a mesma força e resolução.


Foi mandado de volta à masmorra, assistido pelo cirurgião, que lhe tratou as feridas e ajustou-lhe os ossos deslocados. Ali ficou até o seu auto da fé, ou a libertação do cárcere, de onde saiu incapacitado e doente pelo resto da vida." 
(O livro dos Mártires, John Fox. Pag. 74 e 75)

Meus amados irmãos confesso que quanto mais leio sobre a inquisição, mais fico horrorizado com tudo o que foi feito pela igreja Católica, o papa usando o nome de Deus (satanás na realidade) fez de tudo para que a verdadeira igreja do senhor parasse, mais o senhor que é perfeito em seus planos, não permitiu que seus servos desistissem.

Posso lhes afirmar com toda convicção que, fico maravilhado com a forma que nossos irmãos resistiram estes tormentos e as perseguições. Quantos não tombaram sobre o seu sangue, que era derramado por amor aquele que nos amou ainda mais, quantos não foram devorados pelos leões no grande Coliseu.

Meu Deus quanto mais leio sobre isso, mais fico maravilhado com nosso Deus, queridos neste momento posso cantar um hino muito conhecido por nós, que diz:

Olhando o passado eu vejo o sangue na arena
Dos nossos irmãos primitivos, morrendo então
E como se fosse num vídeo, eu vejo as cenas
Dos nossos irmãos devorados por fortes leões
O sangue quente que corria,
Como enxurrada pelo chão,

Era a semente do evangelho,
Era sinal de salvação.
Pois cada alma que partia,
Ia direto ao paraíso
Mesmo morrendo aos milhões
Pra Deus não era prejuízo.



Eu sou a semente do sangue dos irmãos que
Morreram sangrando. pra manter o evangelho
Vencendo, eles iam morrendo
De cristo falando
Eu sou a semente do sangue dos irmãos que
Tiveram coragem de enfrentar os açoites
E a morte e levar a mensagem
De enfrentar os açoites e a morte e
Levar a mensagem


Semente do sangue (Mara Lima)

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