sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Visão de principe ou de Cristo?

Primeiro a Paz do Senhor a todos...

Desde ontem o senhor falou comigo em um texto que se encontra em Lucas 13. 10 à 17, um texto lindo que fala sobre uma cura e uma lição fantástica que o senhor realizou, era um dia de sábado e o mestre estava ensinando em uma das sinagogas, no meio da multidão que o ouvia havia uma mulher que tinha um espírito de enfermidade e a dezoito anos ela andava curvada.

Quando Jesus a viu chamou-a até si e disse: "Mulher estás livre da tua enfermidade." A vida daquela mulher foi transformada naquele momento, ele não só falou más a tocou também e naquele mesmo momento ela foi curada, foi espetacular o que o senhor fez.

Eu tenho plena certeza que as pessoas que andavam com Jesus ficaram alegres e glorificaram o nome do senhor, mais houve um problema o príncipe da sinagoga se levantou indignado e disse a multidão que se alegrava: "Seis dias tendes para trabalhar, nestes vinde para serdes curados e não no sábado."

Fiquei pensando como aquele homem era religioso, ele era o príncipe da sinagoga, era um líder religioso ele seguia fielmente a lei de Moisés e todo aquilo que a cartilha da religião mandava.

Só que ele não conhecia o homem que tinha curado aquela mulher, o meigo Nazareno se levanta e diz: "HIPÓCRITA, no sábado vocês não soltam vossos animais e dão de beber a eles? Não convinha libertar no sábado esta filha de Abraão que há dezoito anos satanás havia prendido?

A Bíblia nos diz que quando ele disse isso todos os seus adversários ficaram ENVERGONHADOS.

Nesta passagem o senhor falou comigo me mostrando como a religiosidade nos atrapalha em servimos ao senhor de verdade, o papel daquele homem era cuidar de pessoas, os conduzirem ao senhor Deus, quantos anos aquele homem viu aquela mulher entrar e sair da sinagoga sem receber o milagre, anos e mais anos ela entrava e saia do mesmo jeito e ele nem se comovia com a situação dela.

Infelizmente tenho visto muito disso em nossas igrejas neste tempo, fico pensando como nós temos ficado tão cheios de religiosidade, entramos e saímos dos templos e não estamos nem preocupados com as pessoas que entram e saem das nossas igrejas, não nos preocupamos nem com as pessoas que sentam ao nosso lado.

O Judaísmo antigo nos dias de Jesus tinha se tornado uma religião de aparência, templo, sinagogas, ofertas, sacerdotes hipócritas que só se preocupavam com o externo e com seus ritos religiosos e se esqueciam das pessoas.

O Mestre estava mostrando para aqueles religiosos que o que importa não era os ritos, nem sinagogas, templo, vestes, ofertas, dízimos, era a pessoa que precisava de um milagre não adianta religiosidade sem o principal que é a pessoa.

O Cristianismo não é uma religião de aparência, ele tem que ser vivido na sua essência e a essência do Cristianismo é a salvação de almas, a religiosidade não pode impedir a salvação, a cura e a libertação de uma pessoa que precisa de Jesus.

Salvação como prioridade, chega de tanta hipocrisia, chega de tantos hipócritas em nossos púlpitos, olhem com o olhar de Cristo e não de um príncipe, Jesus pode te arrancar deste trono...

Marcos Melo, clamando pela visão de Cristo...

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